O voo 240 da Aeroflot, operado pelo TU-104, partiu de Kuybyshev com destino a Leningrado em 15 de setembro de 1973. Poucos minutos após a decolagem, o avião colidiu com a torre de controle do Aeroporto Internacional de Pushkin, matando todas as 52 pessoas a bordo, incluindo os 10 tripulantes e os 42 passageiros.

A investigação do acidente revelou que a tripulação do voo 240 estava enfrentando problemas com a navegação e com a comunicação com a torre de controle. Além disso, os pilotos não conseguiram identificar corretamente a orientação do avião, tornando difícil a correção do curso ou a realização de uma aterrissagem de emergência.

O desastre em Pushkin foi um grande alerta para a indústria da aviação civil, que começou a rever seus padrões de segurança e aperfeiçoar seus processos de investigação de acidentes. Como resultado, várias mudanças foram implementadas na forma como a tripulação é treinada, incluindo a introdução de novas técnicas de comunicação, como o uso de tecnologia de rádio digital.

Porém, a questão da segurança aérea continua sendo um problema complexo e em constante evolução. Apesar das melhorias implementadas após o desastre de Pushkin, a indústria da aviação civil ainda enfrenta desafios, como a fadiga da tripulação, a falta de manutenção adequada de aeronaves e a ameaça de atos terroristas.

O acidente do TU-104 em Pushkin não será esquecido tão cedo. Para aqueles que perderam amigos e familiares naquele dia, a dor ainda é sentida. No entanto, a indústria da aviação civil aprendeu muito com essa tragédia e se esforçou para melhorar sua segurança, garantindo assim que as pessoas possam continuar a viajar com confiança e segurança.